“Um programa eficiente, que reduz distâncias e gera desenvolvimento não pode ser encerrado”
Em Audiência Pública da Comissão de Transporte Comunicação e Obras Públicas, realizada no dia 24 de junho, o deputado Gustavo Santana, defendeu a permanência do Programa Voe Minas. O parlamentar, autor do pedido da reunião, falou da importância da manutenção dos voos nas cidades de Teófilo Otoni, Caratinga e nos demais municípios onde o programa possui boa adesão.
Na oportunidade, a comissão debateu a extinção do projeto e criticou a decisão anunciada sem que houvesse um período de transição para que os municípios atendidos pelo Voe Minas pudessem se adequar. Segundo o deputado, o programa reduz distância e gera desenvolvimento para as cidades. “É preciso ter mais zelo com o povo interiorano, que devido a distância da capital, sofre com o descaso em inúmeras áreas. É inadmissível retroceder", ressaltou.
De acordo com o assessor da presidência da Codemge, Leonardo Ratton, decisão de descontinuar o Voe Minas Gerais surgiu diante da crise financeira do Estado. Ratton argumentou que o projeto teve sua operação subsidiada em R$ 18 milhões. Apesar dessa dificuldade, Leonardo afirma que Teófilo Otoni tem uma alta taxa de ocupação nos voos, superior a 75% e com picos de até 88% conforme o período, seguida por municípios como Caratinga, onde também há bom desempenho. “Vou levar as reivindicações da audiência à companhia, para que seja avaliada a possibilidade de algum outro estudo, inclusive de um novo modelo de operação”, frisou Leonardo.
Em Teófilo Otoni, já está em andamento uma mobilização do prefeito Daniel Sucupira, com vereadores, entidades de classes da região como a CDL, Associação Comercial, SINDCOMÉRCIO e lideranças para a criação de um fundo financeiro garantidor do transporte áereo regional, uma alternativa que servirá para custear as despesas da empresa aérea responsável pelo voo TO/BH, caso as vendas das passagens não sejam suficientes. Se o Governo vier a interromper as atividades do Voe Minas, será solicitado um suporte na transição do programa para a operação através do Fundo.
“Entendo que o Governo precisa enxugar a máquina pública para equilibrar as contas, mas os cidadãos não podem ser penalizados.”, destacou Gustavo Santana. O deputado lembrou que a região de Teófilo Otoni é atendida por uma das rodovias mais perigosas do País, a BR-381, conhecida como a rodovia da morte e por onde trechos curtos demandam percursos de muitas horas de estrada, tornando a opção aérea ainda mais relevante. E finalizou dizendo que espera uma resposta positiva da Codemig e do Governo Zema, para a manutenção do Voe Minas.
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